Ter um controle financeiro sólido começa com uma etapa essencial: entender quais são os gastos que estão sendo realizados. Para quem está iniciando um empreendimento ou quer organizar as finanças pessoais, essa primeira fase é decisiva para fazer escolhas melhores e planejar o orçamento com precisão. É preciso mapear o que está sendo gasto para começar a ver com clareza sobre o que é realmente essencial, o que pode ser ajustado e onde há oportunidades para economizar.

Mapeando os Gastos Diários

Para entender bem os seus hábitos financeiros ou o da empresa, é fundamental acompanhar todos os gastos durante pelo menos 30 dias. Registre cada compra, pagamento e despesa, por menor que seja. Este processo permite uma visão realista de como o dinheiro é utilizado no dia a dia, revelando tanto as despesas fixas quanto as variáveis.

Dica: Use uma planilha ou um aplicativo de controle financeiro para registrar e categorizar os gastos. Dessa forma, a análise pode ser feita de maneira mais automática.

Classificação Financeira: Organizando os Tipos de Despesas

Uma vez que os gastos do mês estejam registrados, o próximo passo é organizá-los em categorias. A ideia é classificar as despesas para entender onde é possível ajustar e priorizar. Abaixo estão as categorias básicas que ajudam a organizar as finanças:
 
Despesas Fixas: São os custos que se repetem todos os meses e possuem valores semelhantes. Exemplo: aluguel, internet, água e luz. 
 
Despesas Variáveis: Custos que mudam de valor ou frequência a cada mês. Exemplo: lazer, compras variadas, combustível. Para empreendedores, essas podem ser despesas com materiais variáveis ou gastos específicos em campanhas.
 
Despesas Eventuais: São os gastos que podem ser ajustados ou até mesmo eliminados se necessário. Exemplo: assinatura de streaming, jantares em restaurantes. Esse tipo de despesa também existe no mundo dos negócios e pode ser identificado em assinaturas de serviços adicionais que não agregam ao crescimento imediato.
Organizar os gastos dessa forma ajuda a ter uma visão estruturada, mostrando onde estão as oportunidades de economizar e onde é possível aumentar a margem de manobra no orçamento.

Transformando o Conhecimento dos Hábitos em Planejamento

Depois de registrar e categorizar os gastos, é possível transformar esse conhecimento em ação. Entender como o dinheiro é usado ajuda a definir limites para cada categoria. Esse processo de análise oferece um autoconhecimento financeiro, permitindo a adaptação do orçamento à realidade e aos objetivos, seja para um novo negócio ou para as finanças pessoais, preparando o terreno para um planejamento financeiro estruturado, essencial para alcançar metas de longo prazo.
 
Confesso que essa manutenção é a parte mais desafiadora, pois requer um trabalho contínuo, e muitas vezes acabamos de desistingo em algum momento. Mas não há problema nisso! O mais importante é retomar o processo quantas vezes antes de permitir, até que o hábito se consolide naturalmente.
 
Uma coisa que percebo, é que com o tempo e maturidade no processo, precisamos acrescentar algumas subcategorias à essas macro classificações para refinar às análises. Em alguns casos, precisamos mudar a forma que está sendo feita a classificação e isso é natural conforme vamos entendendo melhor o processo.
 
No próximo post, vamos explorar uma ideia de para definir limites para cada categoria na tentativa de construir um orçamento realista que se encaixe nos objetivos de cada um.
 
E você? Já realiza o controle das suas finanças? Quais desafios você enfrenta ao tentar organizar suas finanças? Compartilhe nos comentários como está sendo sua experiência e quem sabe soluções juntos!

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